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Voz às vítimas anônimas da ditadura militar

Voz às vítimas anônimas da ditadura militar

Sistema da Comissão da Verdade da Reforma Sanitária recebe relatos de trabalhadores da Saúde que sofreram com atos do governo militar

Em língua banto, tronco linguístico que deu origem a diversos idiomas africanos, a palavra ushahidi quer dizer testemunho. E é por meio de um sistema de código aberto que tem esse nome que a Comissão da Verdade da Reforma Sanitária (CVRS) dá mais um passo em direção ao seu propósito de localizar trabalhadores da Saúde que foram vítimas dos atos da ditadura militar. O sistema está no ar, e a expectativa é que receba relatos de todo o Brasil, de pessoas que sofreram impactos ou foram testemunhas de violações de direitos humanos cometidas por atos do governo militar, entre 1964 e 1985.
“Essa é uma plataforma crowdsourcing e sua fonte é a multidão”, diz Marcel Pedroso, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica da Fiocruz (Icict/Fiocruz), referindo-se ao modo como as informações são capturadas, online, tendo como fonte os próprios cidadãos. Segundo ele, a proposta vai dar voz e identificar aqueles que até hoje mantêm-se anônimos. “Além dos grandes nomes, das personalidades, sabemos que muitos sofreram ou presenciaram violações de direitos humanos e não se manifestaram. Quanto mais divulgarmos a existência desse ambiente, mais relatos vão aparecer”.

Saiba mais, leia a matéria divulgada pela Revista RADIS nº 141



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